terça-feira, 12 de julho de 2011

Theory.


E era como se o universo fosse se desdobrando.
Rápida, mas lentamente. Isso é possível? Eu podia senti-lo fazendo curvas não tão curvadas assim. E que brilho era aquele? Podia jurar que ele se desprendia em uma chuva de luz, formando um sorriso. Estava sorrindo pra mim, e eu, fazendo o papel de observador, observei. Poderia ouvir até os profundos pensamentos de cada ponto de luz. A cada detalhe percebido, uma nova surpresa, e a curiosidade matava e cutucava a ponto de eu querer roubar esse universo inteiro pra mim. Egoísmo, mas ninguém precisaria saber.
Você estaria comigo.
Estiquei minha mão para tentar me envolver em cada curva que foi feita, sem hesitar e sem pensar no impensável, ou coisa do gênero. Cada detalhe era um fascínio que jamais fora compreendido, e desvendar e navegar por seus mistérios cabia a mim.
Somente a mim.
Seus olhos estavam la. Pude senti-los a me observar. Não me intimidei, e olhei de volta. O brilho era tão intenso, que mal conseguia pensar, ou pelo menos processar alguma ideia nova do quanto tudo aquilo tinha influência sobre mim. Palavras faltaram, mas apesar do silêncio, entendi o que você queria dizer:
"Você é tudo, e é muito maior do que isso."
Acreditei, e acreditarei nessas palavras até o fim dos tempos. e você... Você é o meu universo. Cada brilho de cada estrela e cada suspiro que é criado as observando, é por você.
Somente você.

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