quarta-feira, 26 de maio de 2010

Dear you.


Sei que quero porque tenho certeza disso. Ou talvez não teria certeza de nada. Pelo menos tenho certeza de algo, tu me deixaste, e não há nada que eu possa fazer quanto a isso. Ou será que poderia? Estou começando a achar que sou bipolar.
Tu me deixaste assim. Não estou botando a culpa em ti, mas simplesmente falando os fatos. Botando as cartas à mesa vazia, onde é preciso dizer muitas coisas ainda não ditas. Na verdade, o que estou fazendo aqui? Porque não sou eu quem está ao teu lado, agora? Se eu soubesse no que daria, não teria aceitado isso de bom grado, no começo.
Mas como pude começar algo que não existiu? Nada pude fazer quanto a isto. Nada posso fazer, e provavelmente nada poderei fazer. Certeza disso? Não tenho, ou tenho. Já disse que sou bipolar.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

One Year.


a exatamente um ano, eu chorei, pulei, gritei, realizei um sonho. O sonho que milhares de pessoas, de qualquer idade poderia sonhar. Ir ao show daqueles que simplesmente inspiram, e contagiam todos à volta.
Sempre me lembrarei do quanto lutei, das lágrimas que derramei, e da esperança e força de vontade que tive pra continuar. Parecia que o mundo estava contra mim, mas mesmo assim eu fui em frente. E não me arrependo, nem um pouco.
Então estava lá, eu, e meus amigos. Sete da manhã. Sol, céu sem NENHUMA nuvem. Ah, lembro de como se fosse hoje. Eu ri na fila, cantei na fila. Fiquei em pé por mais de 7 horas. Aguentei a dor e o calor daquele sol. Iria ser um ótimo dia, eu nao estava me importando com nada disso.
E foi ai que as luzes se apagaram. O estádio esquentou mais ainda, e tudo o que eu via era ela: Demetria Devonne Lovato. E nada mais importava, eu REALIZEI UM SONHO! As dores não tinham mais efeito, e eu não pisquei uma só vez.
Mais meia hora, com as luzes acesas. Dor e sede.
De repente, as luzes se apagam. O caldeirão de emoções explodiu assim que as tres figuras apareceram. Assim que aquele som começou a surgir, assim que o pano branco caiu. That's Just The Way We Roll. E lá se foi toda a dor novamente.
Lá estavam eles. E eram eles mesmos! Joseph Adam Jonas, Paul Kevin Jonas II e Nicholas Jerry Jonas. E eles eram perfeitos. Posso dizer que NUNCA me arrependerei do que fiz para chegar tão perto deles. Nunca terei palavras para agradecer à minha família, por ter me proporcionado isso.
Só serei ETERNAMENTE grata, fizeram a minha felicidade. Tanto Demi, como Jonas, não fazem a menor idéia do que foi preciso para entrar no estádio, não sabem o meu nome, e muito menos me conhecem. E eu não ligo. Amor platonico? SIM!
E posso dizer que é o melhor amor platonico que já senti.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Polaroids.


Minhas memórias caem assim como as fotos de Polaroids. Também como suas fotos, meu futuro está em branco. E não tenho a certeza se a foto sairá borrada ou focada. Tento tirar fotos de tudo a minha volta, com a pobre esperança de conseguir decidir em que direção tomar, em que objeto me focalizar. Nunca pedi nada que fosse impossível, aliás, nada é impossivel. Apenas pedi o imaginável e provavelmente improvável aos olhos de quem têm uma imaginação muito compacta.
Voltaria a ser aquela criança com a famosa esperança que morre por último, que sentia medo de altura quando andava de teleférico, e até mesmo ria quando tropeçava e se estabacava ao chão. Muitas pessoas podem dizer que isso é simplesmente burrice, ou impossivel. Impensável talvez, sim! A coragem que é necessária para admitir que o que mais quer é o que está fora de alcance, e a força para correr atrás disto, é dificil, mas como já disse, não é impossivel.
Ainda quero que minhas memórias sejam como Polaroids. Queria poder pensar, que o impensável é igual o impossivel, e desistir de sonhos improváveis.
Mas como diz o velho ditado: a esperança é a última que morre.

sábado, 15 de maio de 2010

Come and Go.


Eu venho e vou, como se não tivesse nada para falar. Eu venho e vou, como páginas de diário vazias, esperando que alguém escreva algo importante, que merece ser lembrado. Eu venho e vou da mesma forma que ventos sopram sem motivo, que estrelas-cadentes caem do céu. Eu venho e vou porque não quero te procurar, aonde sei que posso encontrar. Eu venho, porque a saudade e aperto no coração são maiores do que o próprio coração que suplica não doer mais. E vou, pelo simples fato de te ver feliz.
Não sei como será o futuro, afinal, eu disse que venho e vou como folhas de diário ainda por escrever. Enquanto não escrevem esse futuro, eu continuo indo e vindo.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

A perfect rainbow never seemed so dull.


No silêncio da madrugada, tocando piano sob a luz fraca, no canto da sala de estar, lá estava ela, graciosamente tocando-o com a maior delicadeza. Provavelmente, tocava tendo a cautela de não acordar ninguém, ou apenas medo de se aventurar pela música que fluia suavemente do mesmo. E a música não poderia ser melhor e melhor, apesar disto.
Havia sentimento, em cada nota que era transmitida da ponta de seus dedos, até as teclas do piano. Digamos que ela sentia orgulho do que estva transmitindo, apesar de não estar fazendo-o à ninguém. Mesmo assim, aquele sentimento somente crescia, era um instante, onde ela não teria medo de se arriscar, medo de perder. Como se naquele momento, e somente naquele momento, tudo o que ela mais queria - e o que estava mais longe possivel de ter - poderia estar perto, perto para que finalmente pudesse ter o seu merecido abraço.
Não era a mesma coisa com a ausência dele. E até na música que soava lentamente, ela sentia a ausência, o vazio que estava cada vez mais presente na mesma. Uma lágrima escorreu em seu rosto, ela sabia que não deveria chorar, passado seria passado, e as lembranças nunca sairiam de sua mente, afinal, seria a unica maneira de ver o sorriso dele novamente.
E então, o piano se calou. O vazio então ali presente se tornou mais intenso e nada ela poderia fazer, a não ser aceitar o presente, e seguir para o futuro: outra música.

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