terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Corda bamba.

Vai, volta, escreve, apaga, sonha, vive. Para onde vamos, de onde viemos? O medo de se arriscar te faz perder muitas coisas. Perder a cabeça, perder oportunidades, perder coragem. Perder tempo e.. Eu disse perder coragem? Merda. Não queria não ter coragem. Queria ter a coragem que você tem, para tudo. Encarar os outros e viver como se não houvesse amanhã. Pressa em viver, em não perder nada. Estou perdendo, e vou começar a viver mais. Viver mais..
Esquecer do que me impede disso. Etapa cumprida. Parar de escrever, por viver mais. Etapa cumprida. Entrar sem querer em um romance. Etapa inexplicavelmente cumprida. Sem motivos estou aqui a andar nesta corda bamba que é um romance, sem rumo.
Ter um coração pulsando todo o sangue com a tamanha intensidade de uma respiração falha. Não estou perdendo o fôlego, pelo menos. Procurando àquela coragem perdida, ainda estou. Mas não estou com pressa em achá-la. Só estou com pressa para chegar ao outro lado dessa corda bamba, para te encontrar novamente.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Existencial.


Ao entardecer, em uma alameda de paralelepípedos, íngreme, rodeada por prédios e casas ligeiramente antigos, havia algo de diferente, algo de extraordinário, algo que ninguém mais tinha visto, até então.
Naquela cidade na qual nunca parava, ninguém prestava realmente atenção por onde passava, e isso ninguém poderia negar. Estavam preocupados demais com a rotina, que esqueceram de sonhar e realmente viver. Óbvio, que existiam algumas opções.
A rua estava meio cinzenta, o sol se escondia atrás dos prédios e casas, nas quais praticamente engoliam a pequena rua que as atravessava. Não passavam muitos carros ali, portanto crianças brincavam de bola enquanto podiam, até escurecer totalmente. Havia uma menininha, com mais ou menos 3 anos de idade. Ruiva, com olhos azuis, e cílios longos, buchechas rosadas e lábios vermelhos. Os meninos, provavelmente seus irmãos, que brincavam de futebol com uma bola de meia, não a deixaram brincar, e isso a deixou mais isolada, sentada na estreita calçada, observando-os.
E então, a pequena menina sentiu uma brisa que fez seus cabelos arrepiarem, e por algum motivo inesplicável, a fez levantar e seguir as folhas que esse vento levava. Depois de alguns tropeços e empurrões de adultos apressados, a pequena ruiva chegou a uma praça, com menos gente.
Lá então, ela encontrou um cachorro, de pêlos pretos, curtos. Ficou ofegante olhando ele, era algo que nunca tinha visto antes, aquela sensação de que aquele cachorro era familiar. Chegou mais perto do mesmo, e ele não se moveu. Apenas olhava fixamente para os incríveis olhos azuis da menina, que retribuía o olhar. Ela percebeu que ele tinha os olhos azuis, os quais eram familiares também, e, apesar de aparentar não entender o que eles queriam transmitir, entendia cara sinal, e expressão, transportada até seus olhos.
Eles não tinham tempo, já estava escuro o bastante para não existirem mais pessoas apressadas andando pelas ruas. O tempo tinha parado, naquele pequeno momento inesplicável e extraordinário. Foi um encontro rápido, mas com muita emoção e energia.. Ela entendeu ele, e ele entendeu ela. Algo que mais nenhum adulto poderia fazer por alguma criança, algo puro, sem falsidades. Algo que ninguém mais sentiu.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

High.


Seriam duas pessoas totalmente diferentes, em diferentes partes do mundo. Seriam dois corações partidos, pulsando repetidamente, somente por um propósito. Essas duas pessoas, essas duas almas, tinham pelo menos algo em comum: procuravam outra metade para completar o espaço vazio que agora preenchia seus peitos. O pior, era que estes não se lembravam como se sentiam antes de seus corações serem quebrados. Mas isso já não importava, certo?
Qualquer escapada do mundo real, no qual morremos a sós, seria bem-vinda. Aquele sonho, por mais que repetido, era importante. Assim como uma droga, eram usados repetidas vezes, até essa fome de ter alguém por perto espantando a solidão fosse cessada. E quando era.. A sensação de liberdade, mesmo viciados em seus próprios sonhos, era imensa. "Quanto mais alto se sonha, maior e mais dolorida é a queda", diziam pra mim. Nunca dei ouvidos à eles, ainda estou sonhando. E bem alto.
Você ainda pode roubar a metade do meu coração, que já se desprendeu à outra. Te prometo que farei o mesmo, e guardarei ao lado da que restou. Assim, essas duas almas se tornariam uma só, não é?

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Diznada.


Silêncio, escuridão. Nunca pensei que poderia sentir essas duas coisas de uma vez só. Estaria escuro, antes, mas não com esse silêncio, muito pelo contrário, com milhares de vozes familiares me dizendo o que fazer ou não. Não sei aonde elas foram parar mas sei que estas não estão mais comigo, me acompanhando. não conseguiria enxergar minha própria mão e por causa disso eu me daria conta de que a solidão que a escuridão traria era tão densa quanto o ambiente no qual eu estava.
Todos estão embriagados com uma melodia na qual ninguém quer entrar. Isso não quer dizer que quando entramos queremos sair, muito pelo contrário. Quando escutamos ela, a embriagez é tamanha na qual não queremos sair. Isso poderia ser chamado de ciclo vicioso, se não houvessem sentimentos ali. E era esse ciclo que eu por algum milgre queria sair. Naquele em que eu me contentava com simples memórias - que por sinal foram falsas - nas quais estavam cada vez mais embaçadas e fora de foco. Claro que um dia teria de ir para a reabilitação. então fui.
No começo foi difícil e não conseguia entender metade das coisas que já tinham passado por mim - cabeça, coração e alma - em que eu sentia tudo tão profundamente. Realmente o tempo cura tudo. Aliás, tudo não, apenas coisas passageiras, como a paixão. Com certeza o tempo não cura um coração partido pela razão de sua existência.
Por fim, falo tanto que acabo falando nada e assim, perco o sono e sonhos que eu possivelmente teria. Sonhos nos quais poderiam virar realidade. Apesar disso, não vejo problema algum em sonhar acordada e ciente disso. Olhar as estrelas, depois de olhar os espaços entre meus dedos, já deixou de ser rotina. É hora de acordar e ver que no mundo real, há aquela luz que todos falam.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Leaving.

Penso. Escrevo. Apago. Penso novamente, em outro assunto. Começo a escrever novamente, desviando do assunto anterior. Volto para o mesmo. Parece uma coisa que é simplesmente impossível de se ignorar, de fingir que está tudo bem, quando não está na realidade. Todo mundo se identifica com alguém, seja esse alguém mal, bom, tímido, extrovertido, etc. Eu já por outro lado, me identifico com textos, músicas, poesias. Pessoas, são difíceis de serem entendidas. Muitas delas mudam sem você ao menos perceber, e quando percebe, simplesmente é tarde demais.
Aqueles textos antigos, não são o meu forte, apesar de transmitirem um ar mais sério. Prefiro textos que falem do amor. Sim, aquele sentimento que todos já ouviram falar, e que poucos já sentiram. Se eu já senti? Creio que sim.. do meu jeito, que não é muito comum. Tenho esse problema, digo, de me comunicar sobre sentimentos com outra pessoa. Não gosto de me expor à ninguém que não mereça isso realmente.
As músicas, elas sim me lembram todas as pessoas - presentes e ausentes - em minha vida, até o momento. Trazem recordações, boas e ruins. Não gostaria de esquecer nenhuma delas, mas queria. Afinal, não são somente as más lembranças que nos fazem querer chorar, mas as boas, que sabemos que não ocorrerão novamente, também. E essas lembranças sempre chegam até mim das maneiras mais sutis, das maneiras mais delicadas. Assim como o vento que poderia bater em meu rosto, de manhã. Sei que ele não voltará para me buscar e levar com ele.
Como podemos ver, sempre volto ao mesmo assunto, e estou começando a me cansar disso. Memórias, saudade, amor. Já bateram à minha porta, agora, por favor, podem ir embora?

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Tired.


As pessoas se cansam com tão pouco, se irritam com poucas coisas, e eu continuo aqui, paciente. Não entendo o porque de pessoas mudarem de uma hora para outra, afinal não sou um gênio ainda. Não sei ao certo o que ou quem sou, o que sinto. Não sei nomear as sensações e pensamentos que sempre estão aparecendo no meu cotidiano. E estou começando a não me importar com isso.
Gostaria de viver mais, digo, não saindo todo dia, mas apreciando as pequenas coisas que não via a tempos, como um abraço apertado, ou um sorriso sincero.. Aliás, sorrisos sinceros são raros, normalmente os sorrisos que todos vêem nas ruas estão escondendo uma vontade imensa de chorar. Ou talvez eu esteja errada, afinal, não conheço as pessoas.
Escrever escrever escrever, é somente isso que eu faço, e está começando a me dar nos nervos. Todos esses sentimentos escritos aqui, sem nenhum propósito.. Afinal, qual seria o meu propósito, o seu propósito? Não gostaria de saber, mesmo. Se não consigo entender ninguém a minha volta, como poderia entender a mim mesma? Por exemplo, pessoas me perguntam coisas que eu não sei responder, e quando não respondo, ficam bravas com isso. Não acho justo.
Por isso escrevo, talvez. Escrevo para descarregar a energia ruim que havia a tempos carregado, e mesmo sem entender que tudo o que escrevo aqui são apenas palavras, vou vivendo. Do meu jeito é claro.. Digamos assim, ''vivendo''.
Aprendi com os erros muitas coisas essenciais para meu auto-conhecimento, talvez. Aprendi a sonhar com olhos abertos. Aprendi que palavras não são nada sem atitudes, e que muitas vezes, as atitudes não são feitas, digo então, ''paciência''. Uma coisa que tenho de sobra.. Só não use isso contra mim, claro. Aprendi que podemos nos decepcionar, e que normalmente e principalmente quem nos decepciona é quem mais amamos.. Aprendi também que por mais que se ame alguém, você estará amando quem quer amar, e não a pessoa em si.
Outra coisa que aprendi, é que falo demais, quando na verdade não queria falar nada. Mas não importa, falaria tudo de novo.

domingo, 19 de setembro de 2010

Here we go again.


Hoje eu sonhei com você. Aquele sonho tão real, onde cada palavra dita foi a mais encantadora, onde cada abraço e olhar feitos foram marcados. E parecia real, um sonho no qual não seria justo acordar; te teria para sempre, ao meu lado.
Acordei, e coloquei meus dedos sobre minhas buchechas, molhadas por algum acaso.. Estava triste? Não, apenas tinha gostado do que sonhei, e fiquei alegre por ter sonhado com isso. Procurei desesperadamente meu celular, que deixava ao lado da cama, na esperança de ter algo com teu nome nele.. nada. Já havia me acostumado com aquela sensação estranha.. De ausência. E então disquei teu número, precisando ouvir pelo menos um 'alô' na tua voz cansada; claro que desligaria logo após, covarde, confesso.
A coragem estaria apenas no momento ou por toda vida? Haveria uma saída, encontrá-la no momento certo, para não haver erros dos quais você se lembrará para sempre. Acertos que cubririam de certo modo aqueles pequenos erros.. Bastaria eu dizer, que o amor não morreu, que nem por um segundo te esqueci. E não seria mentira.

Sei que amanhã, sonharei com você, e que a coragem não virá.. Mas não importa, poderia sentir tudo de novo e de novo.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Live.


Solidão não é estar sozinho, mas ver milhares de pessoas a sua volta e não encontrar aquela que te faz sentir vivo. Errar não é fazer coisas ruins, mas fazer com que os momentos depois dos mesmos sejam inesqueciveis. Sonhar não é fechar os olhos e pensar em algo impossivel, mas imaginar coisas que podemos fazer de olhos abertos, além de fazer o mesmo com eles fechados. Sentir saudade não é a ausência de alguém mas sim sua presença na mente. Se inspirar nao é despertar um sentimento momentâneo, mas sim encontrar em algo, ou alguém, aquilo que ninguém mais vai ter. Amar, por fim.. Não é olhos brilharem, nem mãos tremerem. Não saberia dizer o que é amar, a não ser mais uma palavra usada para rotular algo inexplicável, assim como todas outras palavras mencionadas em todos os lugares, apenas palavras.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Underwater.


Abaixo do teu campo de visão. Na escuridão que envolveu com silêncio meus olhos, a tal ponto que não conseguiria enxergar minha própria mão, fecho meus olhos. Além da escuridão, há a pressão da água que envolve meu pulmão com tanta intensidade, que simplesmente se torna uma anestesia. Olho para trás, e não te vejo, olho para frente, mesmo resultado.. fecho meus olhos, só encontro você. Não adiantaria gritar e deixar escapar os últimos suspiros que lutaria para segurar, se como já disse estou abaixo do teu campo de visão.. e audição também. Apesar de tudo, poderia sentir seu abraço, poderia lembrar da tua voz, mesmo como um sussurro, chamando meu nome no mesmo tom de quando disse adeus. E a escuridão se tornou mais intensa.
Precisaria de um último suspiro, aquela luz que somente encontraria em ti, para finalmente ver que entre meus dedos não haveria nada além daquela água que me envolvia. Ver que pelo menos ainda haveriam aqueles espaços, espaços que somente seus dedos encaixariam perfeitamente.

Ps.: Primeiro texto sem final. Talvez foi sem final, talvez não. Ainda estou abaixo d'água.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

No title.


''Vácuo eterno de um sentimento unilateral.'' E esta frase ecoa em minha cabeça, todas as vezes que penso em onde está meu coração agora. Não digo o que bate em meu peito, mas um coração imaginário que criei para somente você. Aquele que surpreendentemente pegaste do pequeno espaço no meu peito quando teve a chance, e ficou em posse do mesmo até hoje. Até agora. Mas como pretendes lidar com isso? Te digo que o silêncio hoje presente não seria uma boa saída, o que está em tuas mãos é muito delicado para ser esquecido.. como um bibelô pronto para ser quebrado. O que aconteceria se este se quebrasse? Ainda teria um outro, bem realista pulsando meu sangue em minhas veias. Essas veias que se drogaram com tuas palavras e teus sorrisos, que poderiam entrar em colapso exatamente por ouvir uma resposta que fizesse meu mundo parar.
Seria mesmo um vácuo eterno? Sempre há algo, por menor que seja, que nos faz pensar novamente e novamente, e finalmente perceber que o que mais precisávamos estava embaixo do nosso nariz no tempo todo. Parece que é hora de seguir o que acreditamos, e não apenas querer tudo sempre perto. Sofrer um pouco faz parte, é claro, mas mesmo assim não desistiria, ainda acreditaria que era um sentimento recíproco. E então vem a palavra 'unilateral' em minha mente.
Unilateral: adj. Situado num só lado. / Que se inclina para um só lado. / Que só atende às razões, aos interesses de uma das partes em questão; parcial; medida unilateral.
Pois é, agora eu teria de descobrir para onde vou, e para onde esse sentimento se inclina. Não teria ninguém para segurá-lo, apesar do ladrão de corações estar aprisionando o meu. Iria caminhar, e ninguém iria me seguir, olhar para frente e não te ver, olhar para trás e te ver sorrir. Medida unilateral.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Inevitable.


Motivos para não dizer ''eu te amo'':
-Não saber se o ''eu também'' é realmente sincero;
-Não saber se querem te enganar e iludir com essas palavras vazias;
-Falar sem saber suas consequências;
-Permitir que se apaixonem por você, sem você fazer o mesmo;
-Normalmente o ''eu te amo'' dito com frequência perde seu sentido.

Motivos para dizer ''eu te amo'' (para você):
-Saber que o ''eu também'' será recíproco (e sincero);
-Saber que não querem te iludir nem enganar, e que as palavras estão cheias de sentimentos;
-Poder falar sem saber as concequências, e não ter medo disso;
-Permitir que se apaixonem por você, quando sabes que sente o mesmo;
-Normalmente o ''eu te amo'' dito com frequência, perde o sentido. Mas é claro que seria uma excessão.

Exagerando nas palavras, em meus versos eu só encontro você. Poderia chamar isso tudo de vácuo eterno de um sentimento unilateral, mas não vou pois não sei ao certo se seria vácuo, ou até mesmo unilateral. Não obrigarei ninguém a nada, não precisa gostar de mim se não quiser, apenas não me dê motivos bons para que eu goste de você.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Change.


Tudo começou com um adeus, e olhe onde chegamos. Ou não chegamos a lugar algum, isso vai de pontos de vista diferentes. Palavras, promeças, tempo. O tempo te trouxe até aqui, e me trouxe até aqui também. Pode te fazer mudar, ou já mudou, assim como me fez mudar também. E as palavras que até hoje não foram ditas, ou foram expostas até demais.. bom, não posso apagar nenhuma delas. As promeças poderiam ser consideradas apenas palavras quando se trata de um universo em que não se há confiança nas pessoas. Mas todos sabemos que não é assim, algumas pessoas confiam nas palavras de outras com tanta certeza, que se cegam com as mesmas. Queria ter acreditado, que aquela palavra que mencionei no começo do texto, fosse uma palavra sem emoção.. vazia. Pode ser que eu esteja errada, ou não.
Queria estar em casa. Não materialmente, mas espiritualmente falando. Esse silêncio que mais parecem vozes pedindo por socorro, nos mais diferentes tons, são perturbadores, e nada posso fazer quanto a isso. Iria acabar com um adeus, ou continuariam a gritar tanto, até suas gargantas sangrarem? A gente - ou pelo menos eu - tampo os ouvidos para essas vozes, que não querem calar. Elas dizem que tudo mudou, que ninguém é mais o mesmo. Elas dizem, que todo mundo precisa de alguém.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Possibilities.


Peço desculpas por esse último post. Qual é, eu falando para mim mesma que é IMPOSSÍVEL amar? Estava com sérios problemas. Percebi que é POSSÍVEL amar, sim. Olhar alguém nos olhos e dizer o que se sente, mesmo que apenas com o olhar, é uma forma de amar. Fazer uma música para alguém, mesmo que sem sentido, é outra forma de amar. Tentar escrever cartas e textos para alguém, mesmo quando você não escreve.. e a pessoa entende o que você quis dizer.. É amar.
O amor sempre está ao nosso redor, por mais que a gente não sinta muito, ou sinta até demais. Ter dúvidas do quanto alguém te ama, não é amar. É ser inseguro com o seu próprio sentimento. Arriscar tudo para ver os olhos de alguém, é amar. Acho que no final, ninguém sente a mesma coisa, todos sentem algo, algo único e indestrutível, algo que pode durar até a última batida do seu coração. Isso é você ser o ar de alguém, e esse alguém ser seu ar. Seu sol particular. Sua eterna estrela.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Monologue

A: oie
B: oieee! tudo bem?
A: estou bem e você?
B: está mesmo?
A: dentro do possível, sim
B: mas nada é impossivel
A: há algo que é
B: o que?
A: amar alguém e ser amado com a mesma intensidade
B: porque acha isso impossivel? conheço alguém que te ama desse jeito, se tu amar de volta.
A: e tu achas mesmo que amarei de volta? sem saber o que esta pessoa sente realmente?
B: é disto que se trata o maldito amor. voce faz o possivel e o impossivel pra ver a outra pessoa bem.
A: mesmo sem nada em troca?
B: mesmo sem nada em troca. voce se sente bem só de ver a outra pessoa bem.
A: e quem seria essa pessoa?
B: báh, isso você que tem de descobrir.
A: chegariamos à mesma conclusão, certo?
B: qual conclusão?
A: de que se é impossível amar.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

I'm running out of words.


Muitas vezes, as palavras não querem dizer nada. Outras, querem dizer uma grande parte do que realmente queremos demonstrar. Nos fazem pensar, e por mais que muitas pessoas odeiem isso, acontece uma vez ou outra. Podem transmitir algo errado, e podem esconder a verdade de um sentimento tímido. Elas tem poder maior do que você imagina.
Quando se conhece alguém muito bem, não é necessário o uso delas. Simplesmente sabemos quando a pessoa está bem ou não, e tentamos consequentemente ajudar. As vezes, as palavras te afastam de quem você menos quer isso. E tenho medo disso, dessa parede de palavras ditas ou escondidas, de sentimentos a se revelarem ou não. Enfim, palavras, não posso me perder no meio delas.
Isso tudo seria um mar, oceano, como quiser. elas vêm e vão, como os sentimentos. Elas são as pontes que temos uns com os outros, mesmo quando não dizemos nada. As vezes, é preciso deixá-las de lado, nem que seja por um minuto, para parecebemos que além do que nos falam, há o que não falam e o que desejariam falar.
Não sei ao certo, se me expressei corretamente. Não sei se isso é possível. Não sei como descobrir o que querem me dizer, sem de fato se expressarem, usarem as tão importantes palavras. Não sei se são tão importantes assim. Parecem ser bipolares. Ou não. Não costumo me comunicar assim, confusão.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Friendship.


Muitas pessoas acham que amizade é quando voce se identifica com alguém, que tem os mesmos gostos que você, que nunca brigará e que sempre se dará bem contigo. Como sempre pensei de uma maneira diferente, aí vai a minha opinião, sobre o que é de fato a amizade.
A amizade, pra mim, é algo muito sagrado. Digo sagrado, porque sempre me baseio nelas, para ter esperança, amor. Ainda acho, que minhas amizades hoje só existem, porque tivemos ligações em vidas passadas. Isso pode parecer muito estranho, mas podem se perguntar: quando você conhece alguém, sempre sente que já conhecia a pessoa a tempo, ela se torna uma parte de voce.
E é isso, a amizade é um laço entre duas ou com certeza mais pessoas, no qual NUNCA pode ser quebrado. É fazer qualquer coisa para ver o próximo feliz. É fazer loucuras de mãos dadas, nunca deixando o amigo para trás. É ter aquele abraço, quando se mais precisa, e é saber que sempre o terá ali, te ajudando e estendendo a mão quando você mais precisa. É chorar, rir, conversar, se expressar, criar confrontos e emoções, juntos. É saber que alguém estará lá, pra você, mesmo a milhas de distância. É quando você se sente extraordinário. É quando você dá seu coração, e recebe um de volta.
Agradeço pelas minhas amizades. Odeio minhas brigas com elas. Simplesmente dei meu coração a isso, e somente isso. Vocês me fazem sentir bem quando nada mais parecia ter solução. Vocês são a minha cura.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Falling in love.


Apaixonar-se. Mas que palavra suspeita. Se esquiva de tudo que vê, e muitas poucas pessoas a viram. Sentiram, quero corrigir. Ainda acho, que se a palavra Apaixonar fosse uma pessoa, sua aparência mudaria constantemente. Não por mudar, mas pelas diferentes perspectivas que cada pessoa tem, sobre o que é se apaixonar, de fato.
Alguns dizem que apaixonar-se é pura física. Suas pupilas se dilatam, pelo fato de haver uma adrenalina na presença da pessoa amada. Sempre tive uma opinião diferente dessa. Quando você se apaixona, suas mão suam, seu coração dispara, e suas pupilas dilatam, sim, mas há algo a mais, eu acredito nisso.
E o fato de sempre sonhar o mesmo sonho e não querer acordar? Ou até mesmo o fato de estar pensando nele mesmo quando tem que prestar atenção em algo importante? Acho que isso não se aplicaria à Física. Apaixonar e estar apaixonada não se aplica à lei alguma.
É fazer loucuras, sem medo de errar. É ver a luz onde somente há escuridão. É ver pontos positivos onde há negatividade pesada. É estar em transe, e ver o mundo girar lentamente. É sonhar acordada, e é estar com quem te faz sentir tudo isso.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Goodbye.


Olhe em meus olhos, o que você vê?
Apenas mais uma alma perdida,
Um espelho de mim, refletido em você.
Vamos acabar com isso, odeio essa despedida.

Mas não me despedirei tão cedo,
Precisarei de você aqui.
Para achar o que perdi,
E perceber tudo o que senti.

Para este coração frágil que procura uma saída,
Só haveria um caminho a seguir, apesar da despedida:
Voltar para a tua vida.

Poderia estar em apuros,
Com certeza longe de ti.
Mas agora estaríamos seguros,
Se ainda tivéssemos algum futuro.

Por fim, assumo a confusão,
Da bipolaridade e do sentimento,
Que agora está em meu coração.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Appreciate the little things.


O que é amor pra você? Para mim, amor não é somente um sentimento. Não são somente palavras. Não são ações, ou provas, que irão demonstrar o que você sente. Para mim, amor é quando você oferece tudo o que você tem, sem pedir nada em troca. Amor, é quando seu cachorro lambe seu rosto depois de um dia sozinho em casa. Amor, é quando você tenta ajudar, sem pensar em si mesmo, é pensar antes de você, no próximo. E que esse próximo seja especial.
As vezes, não encontramos esse alguém. As vezes, encontramos. Mas não estou aqui para falar do destino de encontrar almas gêmeas, ou apenas de se encontrar em outra pessoa. Fico procurando um espelho teu por onde eu passo, e não o encontro. Parece que esse espelho foi quebrado, é.
Amor, é perceber a loucura onde não existe, e acima de tudo, criar essa loucura. É fazer mãos suarem, pernas tremerem e corações pararem. É tornar qualquer momento, único, e diferente do seguinte. É ser estranho, e encontrar alguém para dividir a estranhesa, juntos. É olhar para frente, de mãos dadas com outro alguém. É dar o que pode, e o que não pode, em troca de um sorriso. É ver luz aonde há escuridão.
Posso dizer que o amor não é nada. Poderia estar matando nesse exato momento. Mas acho que sempre serei uma criança nesse aspecto. Afinal, sem o amor, eu não existiria. Você também não. Amor é tudo, ou terei de explicar novamente?

sábado, 5 de junho de 2010

Hummingbird


Tive um incrível facínio por beija-flores. O modo como batiam suas asas, mostrando o símbolo do infinito, sempre me imprecionou. O modo delicado de como ele tira cuidadosamente o pólem das plantas, sem nem ao menos encostar nas mesmas. Acho que nunca conseguiria me imaginar sendo um beija-flor.
O infinito é um prazo muito longo, igual o para sempre, que todo mundo fala. Não sei muito bem, mas não acredito no ''felizes para sempre'' ou no ''amor eterno''. Apenas acredito em ''felizes até a última batida de seus corações'' e em ''amor incondicional e intenso, até seu último suspiro''. Não sei se meu modo de pensar estaria certo. Mas voltando aos beija-flores..
Ainda me surpreendo com a delicadeza deles. Nunca ninguém teria a mesma capacidade, acho eu. Mas não sou ninguém para julgar a delicadeza de um ou outro, quanto mais de bilhões de pessoas que existem nesse mundo. Se existisse alguém com tal delicadeza, seria uma raridade. Enfim, preciso parar de fugir do assunto. Beija-flores não é?
Desde pequena, não vi beija-flores pousarem em janelas, ou qualquer coisa perto de algum ser humano. Presenciei uma ou duas vezes, paralizada e encantada, em como o tal beija-flor pousou, com a mesma delicadeza, na janela da casa da minha avó. Já era fim de tarde, e o sol alaranjado batia diretamente nele. Agora vejo, que o amor, que todos falam que sentem com tanta intensidade, é igual a um beija-flor.
Pode ser chamado de eterno, é delicado, e chega à sua vida pouquíssimas vezes, assim como um beija-flor.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Wrong again


Sempre achei estranho o jeito das pessoas lidarem com seus problemas, apesar disso me fascinar. Me assustar, também. Acho surpreendente o jeito delas temerem seus próprios sentimentos, erros, e mudarem sua maneira de pensar tão rapidamente, que me confunde. Não sei se seriam estas palavras certas, mas a vida não é feita somente de acertos.
Acho que aprendi muito mais nas vezes que eu errei, do que quando acertei. Sinceramente, não vejo graça em acertar. Para que acertar, se quando eu erro, quero acertar com mais vontade? Ou talvez, querer consertar o erro, correndo atrás, o que certamente não faria se tivesse acertado.
As palavras erradas, ditas em hora errada, ou no lugar errado, pode mudar a minha vida, a tua vida. Sempre me surpreenderei na maneira de pensar das pessoas, e assim, na maneira de sentir. Sentir não é errado. Amar não é errado. Pensar que amar é errado, é um erro. Pensar que não pode se arriscar e deixar que o amado saiba do seu sentimento, é um erro.
Mas quem sou eu para julgar alguém? Sou apenas uma pessoa que errou demais, e com isso, aprendeu demais. Ah, me deixa errar mais um pouco!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Dear you.


Sei que quero porque tenho certeza disso. Ou talvez não teria certeza de nada. Pelo menos tenho certeza de algo, tu me deixaste, e não há nada que eu possa fazer quanto a isso. Ou será que poderia? Estou começando a achar que sou bipolar.
Tu me deixaste assim. Não estou botando a culpa em ti, mas simplesmente falando os fatos. Botando as cartas à mesa vazia, onde é preciso dizer muitas coisas ainda não ditas. Na verdade, o que estou fazendo aqui? Porque não sou eu quem está ao teu lado, agora? Se eu soubesse no que daria, não teria aceitado isso de bom grado, no começo.
Mas como pude começar algo que não existiu? Nada pude fazer quanto a isto. Nada posso fazer, e provavelmente nada poderei fazer. Certeza disso? Não tenho, ou tenho. Já disse que sou bipolar.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

One Year.


a exatamente um ano, eu chorei, pulei, gritei, realizei um sonho. O sonho que milhares de pessoas, de qualquer idade poderia sonhar. Ir ao show daqueles que simplesmente inspiram, e contagiam todos à volta.
Sempre me lembrarei do quanto lutei, das lágrimas que derramei, e da esperança e força de vontade que tive pra continuar. Parecia que o mundo estava contra mim, mas mesmo assim eu fui em frente. E não me arrependo, nem um pouco.
Então estava lá, eu, e meus amigos. Sete da manhã. Sol, céu sem NENHUMA nuvem. Ah, lembro de como se fosse hoje. Eu ri na fila, cantei na fila. Fiquei em pé por mais de 7 horas. Aguentei a dor e o calor daquele sol. Iria ser um ótimo dia, eu nao estava me importando com nada disso.
E foi ai que as luzes se apagaram. O estádio esquentou mais ainda, e tudo o que eu via era ela: Demetria Devonne Lovato. E nada mais importava, eu REALIZEI UM SONHO! As dores não tinham mais efeito, e eu não pisquei uma só vez.
Mais meia hora, com as luzes acesas. Dor e sede.
De repente, as luzes se apagam. O caldeirão de emoções explodiu assim que as tres figuras apareceram. Assim que aquele som começou a surgir, assim que o pano branco caiu. That's Just The Way We Roll. E lá se foi toda a dor novamente.
Lá estavam eles. E eram eles mesmos! Joseph Adam Jonas, Paul Kevin Jonas II e Nicholas Jerry Jonas. E eles eram perfeitos. Posso dizer que NUNCA me arrependerei do que fiz para chegar tão perto deles. Nunca terei palavras para agradecer à minha família, por ter me proporcionado isso.
Só serei ETERNAMENTE grata, fizeram a minha felicidade. Tanto Demi, como Jonas, não fazem a menor idéia do que foi preciso para entrar no estádio, não sabem o meu nome, e muito menos me conhecem. E eu não ligo. Amor platonico? SIM!
E posso dizer que é o melhor amor platonico que já senti.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Polaroids.


Minhas memórias caem assim como as fotos de Polaroids. Também como suas fotos, meu futuro está em branco. E não tenho a certeza se a foto sairá borrada ou focada. Tento tirar fotos de tudo a minha volta, com a pobre esperança de conseguir decidir em que direção tomar, em que objeto me focalizar. Nunca pedi nada que fosse impossível, aliás, nada é impossivel. Apenas pedi o imaginável e provavelmente improvável aos olhos de quem têm uma imaginação muito compacta.
Voltaria a ser aquela criança com a famosa esperança que morre por último, que sentia medo de altura quando andava de teleférico, e até mesmo ria quando tropeçava e se estabacava ao chão. Muitas pessoas podem dizer que isso é simplesmente burrice, ou impossivel. Impensável talvez, sim! A coragem que é necessária para admitir que o que mais quer é o que está fora de alcance, e a força para correr atrás disto, é dificil, mas como já disse, não é impossivel.
Ainda quero que minhas memórias sejam como Polaroids. Queria poder pensar, que o impensável é igual o impossivel, e desistir de sonhos improváveis.
Mas como diz o velho ditado: a esperança é a última que morre.

sábado, 15 de maio de 2010

Come and Go.


Eu venho e vou, como se não tivesse nada para falar. Eu venho e vou, como páginas de diário vazias, esperando que alguém escreva algo importante, que merece ser lembrado. Eu venho e vou da mesma forma que ventos sopram sem motivo, que estrelas-cadentes caem do céu. Eu venho e vou porque não quero te procurar, aonde sei que posso encontrar. Eu venho, porque a saudade e aperto no coração são maiores do que o próprio coração que suplica não doer mais. E vou, pelo simples fato de te ver feliz.
Não sei como será o futuro, afinal, eu disse que venho e vou como folhas de diário ainda por escrever. Enquanto não escrevem esse futuro, eu continuo indo e vindo.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

A perfect rainbow never seemed so dull.


No silêncio da madrugada, tocando piano sob a luz fraca, no canto da sala de estar, lá estava ela, graciosamente tocando-o com a maior delicadeza. Provavelmente, tocava tendo a cautela de não acordar ninguém, ou apenas medo de se aventurar pela música que fluia suavemente do mesmo. E a música não poderia ser melhor e melhor, apesar disto.
Havia sentimento, em cada nota que era transmitida da ponta de seus dedos, até as teclas do piano. Digamos que ela sentia orgulho do que estva transmitindo, apesar de não estar fazendo-o à ninguém. Mesmo assim, aquele sentimento somente crescia, era um instante, onde ela não teria medo de se arriscar, medo de perder. Como se naquele momento, e somente naquele momento, tudo o que ela mais queria - e o que estava mais longe possivel de ter - poderia estar perto, perto para que finalmente pudesse ter o seu merecido abraço.
Não era a mesma coisa com a ausência dele. E até na música que soava lentamente, ela sentia a ausência, o vazio que estava cada vez mais presente na mesma. Uma lágrima escorreu em seu rosto, ela sabia que não deveria chorar, passado seria passado, e as lembranças nunca sairiam de sua mente, afinal, seria a unica maneira de ver o sorriso dele novamente.
E então, o piano se calou. O vazio então ali presente se tornou mais intenso e nada ela poderia fazer, a não ser aceitar o presente, e seguir para o futuro: outra música.

terça-feira, 20 de abril de 2010

The end.


De tempos em tempos, escrevendo aqui, vejo que voce nunca irá realmente ler nas entrelinhas. Aquelas entrelinhas, em que eu somente falo de ti, de teu sorriso, teus gestos, tuas palavras. Tudo o que eu imaginei, e o que nunca tinha imaginado até então, voce me fez enxergar. E digo que não me arrependo de ver o mundo por outros olhos, com uma nova...perspectiva. Por mais absurdo que tenha sido tudo até hoje, posso dizer que nada foi em vão. Agora, tudo pode estar ruim, como se não tivesse acontecido um desfecho de contos-de-fadas, como eu imaginava que seria. Essa nova perspectiva, me mostra um desfecho diferente, mais...realista, e resumindo a história inacabada...o desfecho não é nada bom.
Minutos, horas, dias sem a tua presença, são simplesmente monótonos. O vazio que agora abrange meu peito, é cada vez maior, e somente voce pode fazê-lo ir embora. Por mais que eu queira isso, não espero mais tu voltar e me dizer que quer recomeçar, minha esperança simplesmente ACABOU, com ênfase no 'acabou' , quero ser forte e acreditar nisso.
Nunca, em hipótese alguma, julgue o amor. Só quem o sentiu, sabe sua intensidade, e sabe se ele durará para sempre, ou até a última batida de seu coração.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

me, myself , and time.


gostaria de dedicar esse texto a mim mesma. não quero ser orgulhosa nem nada, acho que orgulho de mim mesma e do que fiz, não é meu ponto forte. digamos, que no final desse mesmo texto, me darei conta de que virará um texto de amor. um texto de amor para ti. e isso eu não consigo evitar.
preciso de tempo, mas não quero ele propriamente dito. quero um tempo, perto de ti, para que eu sorria com sinceridade, mais uma vez. quero pensar em mim, pensando em ti , ao mesmo tempo. porque sempre que penso em nós dois, penso mais em você? não sei a resposta, e acho que você nem sonha que eu escrevo sobre ti e sobre ess amor platonico. digo platonico, porque simplesmente não é correspondido. pelo menos tu deixa que isso seja mostrado.
queria um tempo para eu mesma. um tempo em que eu esqueça de todos os problemas que me machucam, e que consequentemente atrapalham quem está ao meu redor. uma coisa que eu nunca quero que aconteça novamente. voce se pergunta porque eu escrevo sobre cooisas tão tristes, e eu até respondo: porque o que eu SINTO, agora, é tristeza.
Mas não é a tristeza de que tu nao gosta de mim, como eu de voce. mas sim, a tristeza da tua ausencia, a saudade que bate cada vez mais forte dentro de meu peito.

terça-feira, 13 de abril de 2010

thanks .


E quando tu tocou teus lábios nos meus, soube exatamente o que queria, e onde era para eu estar. aquele momento foi único, e não poderia sentir mais nada. Minhas mãos estavam trêmulas, minha respiração acelerada, e a grande necessidade de querer mais. Não sabia muito bem o que esperar de um primeiro beijo, e com certeza esperaria menos do segundo, e menos ainda do terceiro.
Mas aquele, era com certeza diferente, como se nada mais importasse, como se não existisse vida fora daquele momento. como se, esse simples fato, me fizesse pensar novamente, em como era minha vida até aquele ponto de razão que se criou, e me fizesse pensar em como iria agir no futuro.
E então, acabou. Suavemente, teus lábios se afastaram dos meus, e foi ai que percebi, que nada mais importava, desde que tu estivesse ao meu lado.

friendship never ends?


Querido Amigo,

Por muito tempo, pensei que a amizade iria durar para sempre. pensei, que tu nunca iria sair da minha vida, e que tuas palavras eram realmente de coração, assim como as minhas. pensei que iria poder te abraçar novamente, que poderia chorar no teu ombro, e que iria ouvir mais um eu te amo teu. voce não faz idéia de como tua ausencia dói, de como quebrei a cara, achando que a amizade seria para sempre.
Não estou lamentando sobre o que houve com nossa amizade, e não digo que tudo que fiz ou não, por ti, foi em vão. agradeço a você, por ter me ajudado nos momentos ruins, e por ter me animado mais nos momentos bons. não estou te culpando pela distancia, porque sei que meu coração sempre estará contigo. não quero que se esqueça de mim, do que tentei fazer por ti.
Espero que nossa amizade continue para sempre, como sempre achei que iria continuar. ela pode não existir mais fisicamente, mas sei que tua lembrança sempre estará marcada em meu coração.

Esta é uma carta para você. E tenho a certeza de que nada foi em vão. Eu te amo muito, melhor amigo.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

heart break.



você sabe o que é ter um coração? senti-lo, batendo forte e rápido quando vê aquele alguém especial, como se fizesse seu metabolismo acelerar, em um passe de magica? gerando tremores , mãos suadas, palavras gagas, e tiques nervosos? voce pode saber de tudo isso, mas com certeza, não sabe o que é tê-lo quebrado em pedaços, dentro de ti. não sabe o que é vê-lo sangrando e não poder fazer nada para concertá-lo, o mundo não pararia, nem mesmo se você implorasse para que isso acontecesse.
é impossivel não amar. aquele sentimento simples e complicado, que sentimos muitas vezes, e sempre sendo unico. não importa, ele sempre nos acompanhará, independente do que aconteça. mas não é porque se ama, que se é correspondido, que tudo será uma maravilha. quando isso nao ocorre, muitas vezes, voce se machuca, e não há nada a se fazer para concertar isso .
há um medo frequente em se jogar de cabeça em uma relação, por mais que voce goste da pessoa, tem até o medo de que seu amor seja maior do que a do amado. não existe receita para que um relacionamento dê 100% certo, que seja perfeito. porque NADA é perfeito, e todos temos defeitos. o que é possivel fazer, é simplesmente aceitar esses defeitos, e seguir a vida assim.
mas só entre de cabeça em alguma coisa, quando tiver certeza do que sentem por ti. não cometa o mesmo erro que eu.

terça-feira, 30 de março de 2010

just follow the music.

Todos vivem ao redor da música. Alguns gostam de música clássica, outros gostam de rock. Ninguém consegue explicar o que sente quando uma certa música, faz lembrar de uma certa pessoa, ou simplesmente libera uma emoção fora do normal.
Eu por exemplo, não vivo sem música, digo isso porque ela, mais que tudo, e de que qualquer coisa, consegue sem esforços demonstrar o que eu estou sentindo, em dado momento, triste, feliz, desesperado, ou tranquilo. Uma coisa que pode ser difícil de se entender, na música é fácil de se encontrar. Não posso sentir o medo de demonstrar o que simplesmente sinto por ti, e na música, encontro a coragem que não via a muito tempo, uma coragem que é repentina, nem que seja por apenas 3 minutos, e alguns segundos.E esse tempo, nunca voltará. Pode ser que depois de alguns anos, não gostarei do mesmo tipo de música, mas sempre gostarei de música, independente do que os outros acham disso.
Música não é apenas o que você está ouvindo, que alguém escreveu por algum motivo pessoal. mas sim, um estilo de vida.

quinta-feira, 25 de março de 2010

secret for you.


ei, tenho um segredo. um segredo que ninguem sabe, nem mesmo a pessoa que eu mais coonfio nesse mundo. bom, talvez até saibam, ou desconfiam desse segredo, mas não posso dizer que tens certeza do mesmo. depois de um tempo guardando-o, a vontade de colocá-lo para fora é maior que o normal. indiferença para demonstrar isso? com certeza não é meu forte.
dizer um 'eu te amo' nunca foi tão dificil como está sendo agora. não saber se o 'eu também' é verdadeiro, falso, que seja, é uma duvida que sempre carregarei comigo. carregarei também, a lembrança de que um dia eu ri, um dia chorei de alegria, e um dia não medi consequencias, consequencias que estou lidando agora, no presente.
também me lembro do teu sorriso, teu olhar despreocupado, e teu modo de dizer qualquer coisa boba e sem importancia, só pra me fazer ter esses momentos bons. é, para mim foi real, eu posso dizer que vivenciei esses momentos como os ultimos da minha humilde vida, como se não fosse existir outro momento igual, com a mesma sensação que a que eu tive ao lado teu. não sei se esse momento foi tão bom pra ti como foi pra mim, e não quero pensar que esse teu sentimento é falso.
acho que não parei de lembrar dessas lembranças, lembranças que com certeza o tempo nao pode mudar, e eu nao vou esquecer tão cedo, afinal, tudo me lembra voce. desde as estrelas, ao sol, das nuvens, aos passaros. TUDO. e não, nao estou exagarando.

e agora, voce ja sabe meu segredo?

sábado, 13 de março de 2010

guess what?


quando eu morrer, nao quero que as pessoas fiquem bravas porque eu as deixei, nem tristes porque eu nao tive a oportunidade de dizer adeus . não quero que lembrem o que eu fui, o que fiz ou nao fiz, mas sim como eu os fiz se sentirem e como eu mudei suas vidas . eu nao quero que as pessoas chorem pela minha ausencia, mas quero que sorriam, por um dia terem me conhecido. não quero que poupem palavras e atitudes, por medo da minha reação, antes de ir. quero que me falem tudo que tem para falar, mesmo se eu não gostar, entenderei. um dia quiseram saber o que eu falaria para voce, se ainda estivesse comigo. pensei, chorei e escrevi coisas que nunca imaginei escrever. o sentimento em si, estava tão acumulado, que a cada palavra finalmente dita - de certo modo - uma lagrima corria em meu rosto. queria te dizer que realmente te amei, que ainda amo, e que sempre irei amar, afinal, o amor não some da noite pro dia. queria te dizer que mesmo após a sua partida, voce continua perto de mim em minhas lembranças, em meu coração.
você me trouxe de volta à vida, e eu te agradeço. eu agradeço por tudo que já fez e tudo que me ensinou, você com certeza é inesquecivel. em toda brisa que bater em meu rosto, em todo sol que brilhar de manha, em toda estrela brilhante no céu a noite, voce sempre estará lá.

ps.: eu sempre te amarei.

segunda-feira, 1 de março de 2010

three words.


eu te amo. tres palavras, um significado. definir o amor? impossivel. como sei que o sinto? porque quando eu olhopra voce, meu mundo para. porque agora que sei que te perdi, o aperto no coração é o pior, e a dor que sinto na sua ausência, é pior que mil brigas seguidas. Não queria que fosse assim, queria voltar no tempo pro momento que te tinha em meus braços, e que não haviam problemas, nao haviam consequencias.
quero voltar ao momento em que era você, somente você. Não havia mais nada, nada mais importante do que voce. nao quero me ver no presente sem voce, e nao quero escrever meu presente, com sua ausencia, se no futuro nao acontecerá nada pra voce voltar pra mim. eu quero que voce perceba que nao existe vida sem voce, simplesmente.
posso dizer que nao sou nada sem voce, e que preciso de voce assim como um peixe precisa de agua para sobreviver.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

I think I'm fallin' for you .


já sentiu que desta vez, depois te tanto tempo sozinha, poderia de fato dar certo? como se nada pudesse atrapalhar? como se voce pudesse conversar a noite inteira com ELE, e o assunto nunca acabar? e se acabasse, voce poderia ficar olhando-o pelo resto da noite, sem problemas com o silencio? não importaria o que acontecesse, se ele, e somente ele estivesse ao seu lado, voce já estaria feliz? voce então já nao consegue viver sem ele, sem falar dele ou apenas sem olhar pra ele. voce se sente bem ao seu lado, e é como se o tempo parasse quando voce se perdia em seu olhar.
esse encanto só passa, quando voce tem seu coração quebrado. mas quem disse que precisa ser assim? voce e só voce traça seu presente, para chegar ao tão falado e sonhado futuro. voce precisa entrar nisso de cabeça, e acreditar que é capaz de fazer agora certo, e bom .
Just do it. Make a move.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

past.

o que será que acontece pra gente um dia não se querer mais? posso dizer que do antigo jeito, era tudo bom, era tudo.. tranquilo. como se nada pudesse nos abater, e como éramos fortes, juntos. não sei muito bem o que acontece, e não sei porque me obrigo e me lembrar do passado, sendo que dói demais lembrar do mesmo.
desconfiança? poderia até ser, voce se afasta, não quer conversar, por mais que o assunto fosse leve para voce, e como se ele nao te fizesse lembrar do que fez ou deixou de fazer.
acho que até hoje, duas coisas, ninguém pode definir: amor e desconfiança. o amor pode ser bom, ou ruim, depende se tu é correspondido. já a desconfiança, parte de voce, sentindo-a , faz voce se afastar por conta propria, digamos assim.
agora, no presente, não sei o porque, mas não quero me lembrar do passado. dói demais lembrar de momentos bons e ruins, lembrando, sinto saudade, sentindo saudade, lágrimas correm ao meu rosto.
são as palavras que eu não consigo expressar.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

star, storm.

de noite, vi da janela de minha casa , gotas cairem do céu . não peguei guarda-chuva, no entanto. apenas sai. a sensação de liberdade que tive, enquanto sentia gotas geladas em minha pele, foi sensacional, como se eu pudesse fazer qualquer coisa, sendo apenas eu mesma.
percebi entao, olhando para cima, que as nuvens cheias estavam, e de propósito, escondiam as estrelas. relacionei então, as nuvens e as estrelas, com minha propria vida.
cada estrela, cada brilho, era um ponto de razão, uma pessoa especial para mim, como se eu pudesse passar noites e noites olhando para o mesmo ponto, sem enjoar, ou brigar. paz serena olhando as estrelas. e elas poderiam se esconder, de dia, e de noite, mas eu, sempre sentiria ela comigo, seu brilho, sua personalidade e sua confiança até então depositada em mim.
contudo, teriam as nuvens, que significariam os problemas, obstaculos. a tempestade, seriam minhas lágrimas.
lágrimas de alegria, de tristeza, de emoção. mas sei, que logo depois dessa tempestade, as estrelas sempre apareceriam, para alegrar minha noite, para alegrar minha vida.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

the climb.


e hoje, eu olho para trás e vejo coisas que passei, que fiz e que não fiz . vejo os problemas que passei, brigas que enfrentei, lágrimas que deixei escapar, sorrisos que forcei, e sorrisos que esqueci de mostrar. vejo os obstáculos que enfrentei, e diria que me orgulho de tudo.
mas agora, estou no final dessa estrada, encarando uma montanha. vejo que ainda existem muitos obstáculos pela frente, muitas lágrimas que ainda deixarei escapar, sorrisos escondidos e palavras nao ditas. vejo grandes obstáculos, todos ainda por vir. preciso ser forte, porque sei que um dia, eles irão virar ''passado'' , assim como os que eu vejo atrás de mim agora.
afinal, a vida é uma escalada. mas a vista é ótima.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

motive your life.

guerras, brigas, discussões . as pessoas as vezes brigam, sem motivos, e muitas vezes, acabam perdendo muitas coisas importantes para elas, até entao . pode ser apenas uma briga, por ciumes, pode ser uma briga com um assaltante, pode ser uma briga no meio de outras em uma guerra. e todas, sem motivos. para que ter ciumes? para que tentar brigar com alguém armado? para que apoiar uma causa errada? as vezes, agimos sem pensar, e as consequencias são horriveis. com o ciumes, voce pode se afastar da pessoa amada. brigando com um cara armado, voce pode perder uma vida. brigando em uma guerra, pode perder a dignidade.
nunca vou falar que nunca senti ciumes, ou tive vontade de defender alguém de um assaltante, ou defender a minha opinião em uma guerra.
mas os motivos, muitas vezes, nao estão claros. as vezes, voce pode perder mais do que ganhar, com esses motivos.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Prince charming

não sei como começar , mas vou tentar me lembrar de como nós nos conhecemos. foi tudo rápido, voce estava com seus amigos e eu com as minhas, mas a partir do momento que eu te vi, percebi que voce era diferente. pois bem, irei te chamar de Principe , meu prince. e entao veio a vergonha, nao sabia como falar com voce. precisei que uma amiga juntasse nós dois. engraçado nao é? acho que ja te amava antes de te conhecer..
entao estavamos la, conversando , o meu grupinho com o seu.. o engraçado é que eu só via voce, e nada mais, o seu jeito de falar, de brincar com as pessoas. sentia meus joelhos tremerem quando voce falava comigo, e o meu coração aceleraar quando encostava em mim. poderia dizer, que naquele momento, me apaixonei por voce.
e assim foi, conversamos muitas vezes por telefone, e eu estava cada vez mais apaixonada pelo principe, mesmo nao tendo visto ele muitas vezes, sonhava com ele e percebi, que ele abriu meus olhos e me fez mudar meu jeito de pensar, nem que fosse com apenas algumas palavras.
depois de um tempo, estava muito feliz, e foi quando o princepe me pediu em namoro. foi ai que eu senti que estava inteiramente feliz, como se nada mais importasse, como se eu estivesse...completa.
um ano se passou , e minha relaçao com o principe nao mudou quase nada, a não ser pelas nossas vidas a nossa volta. mais um ano se passou , e terminamos. nao porque eu nao gostasse, ou melhor, amasse ele , e vice e versa. mas porque algo em nossa volta nos fez seguir direções opostas.
posso dizer que o simples e inesquecivel namoro acabou, mas o meu forte amor , pelo principe, será ETERNO. <3

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