quinta-feira, 24 de março de 2011

The lyrics of this history.

Olhei para a folha de papel em branco, e ela me olhou de volta. Segurando a caneta firmemente, a encostei na linha já projetada na mesma. Nada. Fechei então meus olhos, e deixei pensamentos crescerem e fluírem dentro de minha mente.
Tudo.
Tudo o que eu preciso, tudo o que eu luto para conseguir, e me orgulho de possuir. Tudo o que é importante. Todas as pequenas coisas, todos os pequenos acontecimentos, palavras, lembranças. Tudo o que pra muita gente é nada. Tudo relacionado à uma pessoa. Tudo relacionado a
Você.
E então, depois de ter aberto a mente e de ter deixado você a invadir, abri meus olhos. Olhei a mesma folha, com as mesmas linhas em branco. A mesma caneta. Comecei a escrever palavras sem sentido, mas que faziam todo o sentido do mundo; desde que o leitor fosse você. Parei depois de ter escrito apenas três linhas, e reli aquilo mais de três vezes. Cheguei à conclusão de que tudo aquilo era desnecessário, nem em um milhão de palavras, eu ou qualquer mero mortal, conseguiria descrever as diversas sensações sentidas ao estar com você.
As palavras nunca faltavam, mas naqueles momentos
o silêncio predominava.
Mas elas continuavam todas lá,
soltas no ar.

terça-feira, 15 de março de 2011

Take a chance, kid.

Você espera a sua vida inteira, sofrendo com quem não te dá bola, chorando pelos cantos e suspirando ao ver a pessoa que não está nem um pouco afim de você, só para encontrar aquela pessoa que vai te fazer esquecer tudo isso. Aquela pessoa, que mesmo sem falar nada, fala tudo, apenas por um olhar, ou por um sorriso. E é como se todas as palavras estivessem soltas, no ar à sua volta. Aquela pessoa, mesmo sem dizer nada, disse tudo, e tu nem percebeu. Ou percebeu, e até a respondeu desesperadamente.
O problema, é em saber que tudo o que começa, um dia acaba. Mas isso é diferente, você não está preocupado se um dia acabar. Você está preocupado em ser verdadeiro. Em aproveitar cada segundo, e pescar aquelas palavras soltas, aquele mistério envolvente e aquela companhia confortante, que é aquela pessoa, ali, parada, na sua frente.
A certeza que aquele simples olhar e sorriso oferecem, é absurdamente enorme. Posso exagerar nas palavras, mas você sabe: é inevitável. Aquela certeza e confiança, que podem te levar até pertinho das estrelas, só para apreciá-las. Aquela certeza, que te faz correr atrás, só porque você simplesmente tem a certeza que aquilo é verdadeiro, é real.. É extraordinário.



De quantas certezas você pode falar?
Eu só sei, que tenho uma bem aqui, do meu lado.
E tenho a confiança de que isso tudo vai ser pra sempre enquanto durar.

terça-feira, 1 de março de 2011

Dizem por ai..

..Que quando você escreve um texto em primeira pessoa, ele fica subjetivo. Mas é claro que se você fala - ou pelo menos tenta falar - de sentimentos, o negócio todo fica pessoal o bastante para ficar subjetivo. Aquele sentimento intenso no qual ninguém nunca sentiu, e se sentiu, não teve a coragem e nem palavras para descrevê-lo. E se teve a coragem.. viveu, e não se preocupou em descrever o que estava vivendo, era algo muito raro de se acontecer, para qualquer pessoa ficar ciente de que isso existia.
Essa loucura que é o que chamam de amor, aquele balão que você sobe todos os dias, antes mesmo de acordar, em seus sonhos. E é de lá de cima, que você simplesmente pula. E não quer chegar ao chão nunca. Eu não sei se o que estou sentindo é amor. Amor é só uma palavra, o que eu sinto vai além de todas as descrições possíveis para tal sentimento.
É fazer uma loucura no meio de pessoas monótonas, é sorrir no meio da tristeza, é sentir no abraço o seu coração. É achar a chave para abrir aquela caixinha, em que ele está, e só contemplá-lo, sem fazer nada. É lutar pelo que se acredita, e acreditar no impossível.

Porque o possível é muito...
Óbvio. O que eu quero é aquele desafio,
que me faça sentir viva novamente.

O que eu quero,
é abrir a caixa do seu coração.

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