segunda-feira, 28 de junho de 2010

Falling in love.


Apaixonar-se. Mas que palavra suspeita. Se esquiva de tudo que vê, e muitas poucas pessoas a viram. Sentiram, quero corrigir. Ainda acho, que se a palavra Apaixonar fosse uma pessoa, sua aparência mudaria constantemente. Não por mudar, mas pelas diferentes perspectivas que cada pessoa tem, sobre o que é se apaixonar, de fato.
Alguns dizem que apaixonar-se é pura física. Suas pupilas se dilatam, pelo fato de haver uma adrenalina na presença da pessoa amada. Sempre tive uma opinião diferente dessa. Quando você se apaixona, suas mão suam, seu coração dispara, e suas pupilas dilatam, sim, mas há algo a mais, eu acredito nisso.
E o fato de sempre sonhar o mesmo sonho e não querer acordar? Ou até mesmo o fato de estar pensando nele mesmo quando tem que prestar atenção em algo importante? Acho que isso não se aplicaria à Física. Apaixonar e estar apaixonada não se aplica à lei alguma.
É fazer loucuras, sem medo de errar. É ver a luz onde somente há escuridão. É ver pontos positivos onde há negatividade pesada. É estar em transe, e ver o mundo girar lentamente. É sonhar acordada, e é estar com quem te faz sentir tudo isso.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Goodbye.


Olhe em meus olhos, o que você vê?
Apenas mais uma alma perdida,
Um espelho de mim, refletido em você.
Vamos acabar com isso, odeio essa despedida.

Mas não me despedirei tão cedo,
Precisarei de você aqui.
Para achar o que perdi,
E perceber tudo o que senti.

Para este coração frágil que procura uma saída,
Só haveria um caminho a seguir, apesar da despedida:
Voltar para a tua vida.

Poderia estar em apuros,
Com certeza longe de ti.
Mas agora estaríamos seguros,
Se ainda tivéssemos algum futuro.

Por fim, assumo a confusão,
Da bipolaridade e do sentimento,
Que agora está em meu coração.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Appreciate the little things.


O que é amor pra você? Para mim, amor não é somente um sentimento. Não são somente palavras. Não são ações, ou provas, que irão demonstrar o que você sente. Para mim, amor é quando você oferece tudo o que você tem, sem pedir nada em troca. Amor, é quando seu cachorro lambe seu rosto depois de um dia sozinho em casa. Amor, é quando você tenta ajudar, sem pensar em si mesmo, é pensar antes de você, no próximo. E que esse próximo seja especial.
As vezes, não encontramos esse alguém. As vezes, encontramos. Mas não estou aqui para falar do destino de encontrar almas gêmeas, ou apenas de se encontrar em outra pessoa. Fico procurando um espelho teu por onde eu passo, e não o encontro. Parece que esse espelho foi quebrado, é.
Amor, é perceber a loucura onde não existe, e acima de tudo, criar essa loucura. É fazer mãos suarem, pernas tremerem e corações pararem. É tornar qualquer momento, único, e diferente do seguinte. É ser estranho, e encontrar alguém para dividir a estranhesa, juntos. É olhar para frente, de mãos dadas com outro alguém. É dar o que pode, e o que não pode, em troca de um sorriso. É ver luz aonde há escuridão.
Posso dizer que o amor não é nada. Poderia estar matando nesse exato momento. Mas acho que sempre serei uma criança nesse aspecto. Afinal, sem o amor, eu não existiria. Você também não. Amor é tudo, ou terei de explicar novamente?

sábado, 5 de junho de 2010

Hummingbird


Tive um incrível facínio por beija-flores. O modo como batiam suas asas, mostrando o símbolo do infinito, sempre me imprecionou. O modo delicado de como ele tira cuidadosamente o pólem das plantas, sem nem ao menos encostar nas mesmas. Acho que nunca conseguiria me imaginar sendo um beija-flor.
O infinito é um prazo muito longo, igual o para sempre, que todo mundo fala. Não sei muito bem, mas não acredito no ''felizes para sempre'' ou no ''amor eterno''. Apenas acredito em ''felizes até a última batida de seus corações'' e em ''amor incondicional e intenso, até seu último suspiro''. Não sei se meu modo de pensar estaria certo. Mas voltando aos beija-flores..
Ainda me surpreendo com a delicadeza deles. Nunca ninguém teria a mesma capacidade, acho eu. Mas não sou ninguém para julgar a delicadeza de um ou outro, quanto mais de bilhões de pessoas que existem nesse mundo. Se existisse alguém com tal delicadeza, seria uma raridade. Enfim, preciso parar de fugir do assunto. Beija-flores não é?
Desde pequena, não vi beija-flores pousarem em janelas, ou qualquer coisa perto de algum ser humano. Presenciei uma ou duas vezes, paralizada e encantada, em como o tal beija-flor pousou, com a mesma delicadeza, na janela da casa da minha avó. Já era fim de tarde, e o sol alaranjado batia diretamente nele. Agora vejo, que o amor, que todos falam que sentem com tanta intensidade, é igual a um beija-flor.
Pode ser chamado de eterno, é delicado, e chega à sua vida pouquíssimas vezes, assim como um beija-flor.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Wrong again


Sempre achei estranho o jeito das pessoas lidarem com seus problemas, apesar disso me fascinar. Me assustar, também. Acho surpreendente o jeito delas temerem seus próprios sentimentos, erros, e mudarem sua maneira de pensar tão rapidamente, que me confunde. Não sei se seriam estas palavras certas, mas a vida não é feita somente de acertos.
Acho que aprendi muito mais nas vezes que eu errei, do que quando acertei. Sinceramente, não vejo graça em acertar. Para que acertar, se quando eu erro, quero acertar com mais vontade? Ou talvez, querer consertar o erro, correndo atrás, o que certamente não faria se tivesse acertado.
As palavras erradas, ditas em hora errada, ou no lugar errado, pode mudar a minha vida, a tua vida. Sempre me surpreenderei na maneira de pensar das pessoas, e assim, na maneira de sentir. Sentir não é errado. Amar não é errado. Pensar que amar é errado, é um erro. Pensar que não pode se arriscar e deixar que o amado saiba do seu sentimento, é um erro.
Mas quem sou eu para julgar alguém? Sou apenas uma pessoa que errou demais, e com isso, aprendeu demais. Ah, me deixa errar mais um pouco!

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